quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Aldravas,Portas, Porteiras e Portais


Os aldravistas deram-me a chave para abrir as portas de Mariana,cidade primaz de Minas Gerais .Abri a do coração para eles.Hoje, amigos sinceros e verdadeiros.

Aqui, poemas em sua homenagem:



na madrugada de 15/09/2007 (Do novo livro em construção, Portas, Portais e Porteiras )

Porta & Aldrava(Para Gabriel Bicalho, diretor do jornal Aldrava, que sabe bater à porta da Poiesis)
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
A Aldrava crava sons cravos na espess ura da porta.

Sons agudos, sons c avos na tessit ura da aorta-a veia maior,

a que acompanha a sonância da sístoleda diástole

e mesmo da extra-sístole-aquela a mais.

Ansiedade dedesconhecer quem virá atender e de que forma será tratado, destratado,

esperadoou expulso - seja anjo ou demo

pura demonstraçãode que, monstro ou puto de igreja

nem sempre, por detrás da porta*

estará aquela pessoa que se deseja.

A porta é uma aorta que conduz o medo do degredo

e a esperança sem limitações.

A aldrava é uma vaga espécie de sino

com muitas formas diversas.

Há quem bata de qualquer maneira.

Há quem tenha aprendido a bater e acalmar a ansiedade.

E alguns sabem quando ir embora,sem demora,por pura precaução.

E muitos, fogem em diparada por medo de assombração.

A aldrava, impávida, estática,somente entra em ação

se a toca qualquer mão...Enfrenta o tempo impassívele não decodificável.E per/dura,

dura guardiã, século após século. na madrugada de 15/09/2007(Da série, Portas e Portais)

Portas e Portais(Para Déia Leal- Andréia Donadon Leal-cujos olhos de pintar e as mãos de vi/ver, sabem das diferenças)

Clevane Pessoa de Araújo Lopes



Nunca se sabe o há que atrás de uma porta,

se um Príncipe Encantado, se a Moura Torta,

se a vida continua ou se a Morte já entrou.

A expectativa faz o coração galopar,

corcel de ventania, salamandra de fogo

-ser bem ou mal recebidos, que importa

se todos os dias, a soleira não se lava,

mas se for lavada, a mesma entrada será?

Atrás da porta, uma mesa posta,

uma mala feita,o falso carinho, a afeição genuína...

Bater, campainha ou aldrava,

com os nós dos dedos,

avisar da chegada, no momento preciso.


Chegar e abrir,

um ato de coragem desapercebido e necessário,

no cotidiano dos vivos, sinais...


*Aos que partem para a outra dimensão, portais...


em 15/09/2007, Madrugada (1:45h)


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Porta & Aldrava(Para Gabriel Bicalho, diretor do jornal Aldrava, que sabe bater à porta da Poiesis)
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
A Aldrava crava sons cravos na espess ura da porta.

Sons agudos, sons c avos na tessit ura da aorta

-a veia maior,

a que acompanha a sonância da sístole da diástole

e mesmo da extra-sístole

-aquela a mais.

Ansiedade de desconhecer

quem virá atender e de que forma será tratado,

destratado,

esperado ou expulso

- seja anjo ou demo

pura demonstração de que, monstro ou puto de igreja

nem sempre, por detrás da porta*

estará aquela pessoa que se deseja.

A porta é uma aorta

que conduz o medo

do degredo

e a esperança sem limitações.

A aldrava é uma vaga espécie de sino

com muitas formas diversas.

Há quem bata de qualquer maneira.

Há quem tenha aprendido a bater

e acalmar a ansiedade.

E alguns sabem quando ir embora,

sem demora,por pura precaução.

E muitos, fogem em diparada

por medo de assombração.


A aldrava, impávida, estática,

somente entra em ação

se a toca qualquer mão...

Enfrenta o tempo impassíve

le não decodificável.

E per/dura,

dura guardiã,

século após século.


Na madrugada de 15/09/2007(Da série, Portas e Portais)


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