sábado, 9 de fevereiro de 2008

A Poesia pede Passagem.E a arte também



Imagem:Cabeça_com_favela_Mestre_Thiba

A Poesia Pede Passagem. E A Arte Também

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

A POESIA Pede Passagem.E a ARTE também ( I )

Imagem:uma das cabeças que Tibau esculpiu, quando árvores foram serradas para abrir espaço às construções.Maravilha!Uma floresta de favelas em cabeças...

Foto:Juciléia Botelho, que me acompanhou ao sarau.

Ontem na Lagoa do Nado foi interessante,a Poetisa Tânia Diniz expôs seus jornais de Poesia feminina, o "Mulheres emergentes",com poesias do mundo inteiro,dise haikais e poesias maiores,sempre no estilo sutil sensual e pleno de filosofia de vida e observação do cotidiano.Contou de sua trajetória,intrinsecamente ligada à de seu jornal poético.Estava muito bonita de preto, os olhos azuis em destaque.

Eu disse poesias de um de meus livros inéditos ,parte de uma intervenção chamada tear,mas que ali não foi desenvolvida por causa do tempo e da circunstãncia;eu já combinara con Ricardo Evangelista que faríamos uma roda de poetas e suas poesias.E conversei com os poetas,principalmente os jovens.

O jornalista que preside o Clube Mineiro da Cachaça,Murilo Albernás é também poeta e disse seus bons versos, lembrou Câmara Cascudo(em outro momento recitei a beleza dos versos do parente de minha avó, outro Câmara:"Há pessoas/que são como a cana:/postas na moenda/só sabem destilar doçura"* D.Helder Câmara) , enfim, integrou-se facilmente ao grupo.Ele e a gerente do Clube Mineiro da Cachaça,Sandra Rosa, levaram garrafinhas para sorteio e ofereceram delicada degustação.Degustou-se da branquinha (exceto eu, que não bebo), saboreamos uma torta e voltamos para casa.

Estamos sem carro,lá é bem longe de minha residência, o táxi ficou caro, mas vale a pena , pelo prazer,estar entre os poetas.Quero voltar lá durante o dia, para apreciar a natureza .

O Llobus compareceu e será ele o fotógrafo de nosso livro -álbum "POIETISAS" ,sobre poetas de Belo Horizonte.O projeto foi aprovado na seletiva,agora devo redigir cartas - convite,criar o questionário básico para as entrevistas (que sofrerá o rumo indicado pela história de vida delas,e marcar as entrevistas ao vivo,com filmagem e fotografia).

O livro tem o apoio cultural da Lei de Incentivo à Cultura e espantou-me que passasse, por ser sobre sobre poesia e sobre mulheres, duas vertentes que a sociedade brasieira não considera como deveria...rsss...Muitos candidatos, então, uma boa vitória.

As coisas mudam para melhor,a respeito da importãncia da Poesia.Percebo um "boom" no Brasil inteiro:retornaram os saraus, encontros nacionais e internacionais e, muitas vezes, outras artes associam-se a ela,bem como demais gêneros literários.

Lembro-me que não há tanto tempo assim, nos Anos 80, em congressos, quando eu ministrava palestras ou fazia conferências sobre assuntos científicos, em especial sobre adolescência,sempre incluía poesias, textos poéticos (qual o "Querida", de Lázaro Barreto, mineiro de Divinópolis).No primeiro momento, profissionais de saúde se entreolhavam.Cheguei a sentir "quelque chose "de estranheza no ar.Hoje, é mais que comum que Arte e Literatura se mesclem ao discurso científico.Nos Anos 90, Marco Aurélio Baggio, psiquiatra autor de "EROTIKA", entre outros, no Seminário de Sexualidade e Saúde reprodutiva (que o Ministério da Saúde, Depto de adolescência ,encomendou aqui no Hospital Júlia Kubitscheck(No "Barreiro de Cima", populoso bairro de BH), onde coordenei a Casa da Criança e do Adolescente),para falar de sexualidade, apresentou inúmeros slides de obras de arte eróticas dos grandes mestres e foi muito admirado pela beleza de sua palestra.Viver sem a Literatura e a Poesia endurece as percepções e os sentimentos.A beleza é o pressuposto do que há de melhor :a paz, o amor, a solidariedade, o humanismo, a estética,a poesia,a arte...
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De "A POESIA PEDE PASSAGEM, ontem, trouxe muitas fotos,inclusive da floresta de cabeças esculpida pelo Mestre Thibau (um dos fotografados para o poster virtual HUS MANUS, por Marco Llobus):aproveitamento artístico dos troncos antigos de árvores que foram serradas para dar espaço às construções.
Agora,tenho vontade de escrever um poema.Aí vai minha poesia, passageira de meu olhar:

TRIBUTO

Clevane Pessoa de araújo Lopes

Troncos - edifícios naturais,
onde o xilema conduz a preciosa
e elaborada seiva bruta:
da raiz para a planta inteira,
a fazer uso do flolema
(um conjunto de vasos condutores
quais as linhas de um poema
que somente fala de vida e de vida e de vida)...

Os troncos são de tal formas importantes,
que as plantas primevas
somente eram feitas de caule,
nada de folhas, nada de flor!

Para os gregos as dríades
dançavam em torno de um tronco
a proteger a árvore,
ninhal de tantos existires.
E as hamadríades estavam prisioneiras
dentro do tronco.
Espíritos das árvores,hoje
decerto assustados
com tanta destruição sagrada...

O Mago Merlin por encanto,
torna-se o prisioneiro da árvore,
seu eterno habitante.

Meu mano Nildo Pessoa
expôs certa vez telas
a óleo, onde freiras estagnadas
também estavam integradas
a troncos vibrantes,
seculares,
impossibilitadas de bailar
para a sexualidade plena.

Pois Mestre Thibau, na Lagoa do Nado,
esculpiu cabeças magníficas
de facies negróides e belos.
testemunho da ancestralidade
da mama África.
Mas para atestar as condições
tantas vezes impostas ao negro,
favelas foram aglomeradas
aos crânios de madeira,
parecendo erguer-se dos miolos,
dos neurônios,das têmporas/temporais,
do bulbo, do encéfalo,atavicamente
ligadas ao verbo,onde
morar é sinôniomo de ser e de existir.
E as favelas ameaçam escorrer
ao nosso olhar culposo/culpado
pelos intempéries da diferenças sociais.

Clevane Pessoa, para mestre Thibau, Nildo, Llobus e Ricardo(em 30/03/2007).

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No retorno, Tânia Diniz nos deu carona .Ela e eu falamos a respeito da coletânea que a haikaista pretende lançar, neste ano, em comemoração aos dezoito anos de existência e resistência do "Mulheres Emergentes". Poetisas de muitas partes do Brasil e do Mundo, ali estão representadas por versos paridos na essência do feminino.Mostra-me suas delicadas e bonitas edições.Antes,falara-me que os homens também terão vez, em nova empreitada: "OS MENINOS do M.E."

Sem dúvida, por dezoito anos em belo,Horizonte,nesse eterno combate pelo feminino e pela essência da Mulher na poesia, Tânia Diniz alcança um estágio invejável.As mulheres e a poesia agradecem.
Clevane

Meu Encontro com Leila Miccolis em Belo Horizonte


MEU ENCONTRO COM LEILA EM BH

Quando Leila chegou para participar do 8º Salao do Livro e Encontro de Literatura, telefonou-me do Othon, onde estava hospedada, e conversamos um bom tempo, apesar dela ter seu tempo aqui, em Belo Horizonte, muito restrito. Eu acabava de digitar o nome dela, convidando pessoas amigas por e-mail, para sua apresentação, quando meu filho disse que era ela. Fiquei muito alegre, mas quando atendi, a ligação caiu, então ele explicou que era do Hotel... Mas logo, meu celular tocou, e era a amiga querida. Dessas amizades que brotam da internet, por pessoas a quem não conhecemos pessoalmente, mas a quem sempre estamos querendo conhecer.

Ela contou-me que queria ir à Lagoa da Pampulha e eu lhe digo que sábado passado Neuza Ladeira, eu e Marco Llobus lá estivemos, com outros poetas.

Fui ao Salão do Livro com Neuza Ladeira, pintora e poetisa, que levou para presentar Leila o seu "Opúsculos" (selo Anomelivros), chegamos mais cedo para apanhar a senha da entrada da entrevista. Depois, encontramos a Bilá Bernardes, psicopedagoga e recentemente nomeada Consul de Poetas del Mundo, que nos mostrou seus livretos artesanais (pequenos apenas no tamanho), uma pessoa muito dinâmica, que está levando a poesia às escolas públicas da capital mineira. Também estiveram presentes Lívia Tucci, a poeta dourada, com seu livro "O Avesso do Cristal", de linda capa e belo conteúdo: forte e feminino, rasgante (ExtraVia Edições), Tânia Diniz, também com sua preciosa carga do "Mulheres Emergentes", Vera Casanova, outra grande ativista cultural, Wilmar Silva, poeta e editor, enfim, uma corte fiel da Leila. Todas as pessoas com presentes, livros, parea aquela pesoa exuberante, de 1,33m de altuira. Ao telefone, ela perguntou: "Você sabe que sou pequenininha?", perguntou-me... Sei, mas como é grande!

A primeira parte da participação de Leila, no Auditório Pirandello, foi a entrevista, dentro da programação "Encontro Marcado", nome que homenageia Fernando Sabino. O entrevistador, jornalista Régis Gonçalves, pediu a vários autores que elaborassem perguntas (lembro-me de três nomes: Nicolas Behr, Marcelo Dolabela, Wir Caetano) para a renomada autora, editora, atriz e, claro, mantenodora, com Uhracy Faustino, do conhecido e premiado portal de divulgação cultural, Blocos on Line, que em julho faz onze anos de vida, reconhecido pela UNESCO por sua qualidade.

Muito à vontade e cheia de energia, Leila Miccolis reviu velhos conhecidos, como Wilmar Silva, editor e performer e também foi recebida por uma comissão de frente de mulheres que com ela mantém intercâmbio via Internet. Aliás, essa forma de comunicação hodierna, foi um dos temas mais abordados por ela durante a entrevista, conduzida por Régis Gonçalves.

A talentosa e querida poetisa falou com propriedade da poesia nos Anos 70, e da guinada na escrita das mulheres, modificando todo o excesso de romantismo anterior que cobria, qual manto obrigatório, a dita poesia feminina até aquela época. Foi nessa época que começamos, abertamente, a modificar a estrutura da poesia brasileira escrita por mulheres. Por homens também, claro, mas a eles já era concedido o direito de regerem mudanças. A cada instante, as respostas atestavam a extraordinária vida ativa da poeta, segura influência em sua obra, uma vez que a filosofia de vida de um artista, de um autor, norteiam o seu fazer.

O que mais me impressiona na fala de Leila é o fato de ser genuína, autêntica defensora de causas várias, eternamente jovem, mestra que não pára de estudar (conforme noticiei acaba de faturar o primeiro lugar para um doutorado na UERJ). Conta-nos que há dez anos não publica um livro, por causa de sua intensa atividade na Internet, com o Blocos on Line e tudo o mais; mas mostra-nos, do palco, uma preciosidade:um livro, onde reuniu sua poesia, Sangue Cenográfico, grande o suficiente para cabê-las, mas seu último exemplar.

Depois, passamosà Cantina José Maria Cançado, ao lado do Auditório Pirandello, onde ela nos brindou com seu show "Pequena Notável". Nesse monólogo, ficam sempre evidentes seus posicionamentos em relação às questões cotidianas e à sexualidade em sentido lato, essa força motriz que nos move a todos e que não é apenas genitalidade.

Claro, os fotógrafos oficiais fizeram muitos flashs e vou tentar conseguir uma com maior definição.mas essas que a Lívia manda, são frutos do carinho que todas sentíamos pela pequena notável, Leila Miccolis, um registro de valor. Eu aguardei que a generosa amiga mandasse as fotos de sua máquina digital, pois eu fiz a clevanice de sair com uma máquina Cannon sem filme.

Uma das coisas boas da noite foi a confraria feminina que se instalou naturalmente: poetisas, com a mente aberta e muita alegria por poder abraçar pessoalmente aquela talentosa autora, atriz, mestra e tantos dotes difíceis de vermos reunidos em uma única pessoa.

Enchemos o folder da feira com recadinhos, parecendo adoelscentes.Gente muito jovem , estava ali presente e atenta.E nós, frutos maduros .Ou rosas maduras, pois a vinda de Leila Miccolis a belo Horizonte pareceu, repito, a de um pequeno beija-flor. Depois que ela se vai, ficamos quais flores que receberam a visita e a energia piolinizadora de um colibri multicolorido, que nos visitou, mas partiu mais cedo do que esperávamos...

De repente, minha amiga Neuza Ladeira é cercada por jovens que, ao ver seu Opúsculos, se aproximaram, porque uma poetisa de dezessete anos, tinha o livro e querem conversar sobre sua militância na juventude - o que a levou à prisão nos Anos de Chumbo. Dessa época, surge, qual o lótus da lama, a beleza e o perfume do livro OS COMEDORES DE SONHOS, que em breve estará publicado, junto a um outro, QUARTO DE DORMIR, QUARTO DE PENSAR.

Saindo do Salão do Livro, Neuza sente uma vontade grande de ir à Cantina do Lucas.Vamos. Ao chegarmpos, ela vê passar um velho amigo, de trinta anos atrás que ele não a vê. Entramos.Numa mesa de canto, Leila, Sérgio Fantini, o Curador do Salão, e Mônica, sua mulher. Há um segundo atrás, Neuza, cuja untuição está sempre em alta, diz-me:"É bem capaz da Leila estar aqui". Respondo que ela viajaria no dia seguite, que deveria acordar ás cinco da matina e, por certo, está no Othon Hotel. Eu, que tenho a intuição aguçada, errei redondamente. Ela explica que, pelo horário, não havia mais jantar no hotel. A despeito dio prazer, fiquei meio sem graça, pois poderia parecer tietagem bem, se fosse, e daí, mas foi uma grande sincronicidade do Universo). Quase imediatamente o amigo da Neuzinha retorna e a reconhece, então, passam a conversar e pude desfrutar mais um pouquinho do convívio com Leila, que nos fala sobre seus gatos e cães, de Maricá, onde reside, de Uhra (Uhracy Faustino, escritor e ilustrador), seu muso.

Temo cansá-la, e enquanto ela se alimenta com um prato de massa à francesa, sem carne, converso com Mônica e Sérgio. Ela acaba e novamente se vai, deixando-me muito feliz por essa oportunidade de conhecer de perto a grande amiga presenteada pela Internet, embora, a bem da verdade, parecia-me que já a conhecia, tantos e-mails trocamos.

E sou-lhe sempre grata, por estar sempre publicando meus textos, e mesmo corrigindo minhas famosas clevanices de diogitação. No abraço de despedida, ela me diz: "não esqueça de colocar espaços após as vírgulas".

Conto-lhe que estou treinando, sorrio e comovo-me. Ela, em época de dissertação de mestrado, muitas vezes, passou preciosos momentos, já escassos, nos seus muito que-fazeres, consertando minha digitação selvagem... rsss

Clevane Pessoa de Araújo

Para Reflexão:Dos heróis (I)- Palavrarmas, palavramor...

Para Reflexão:Dos heróis (I)- Palavrarmas, palavramor...


Clevane Pessoa , Psicóloga

Recebo um PPS, através da amiga e escritora, poeta e também chargista Maria Fortuna, sobre o fato de um jornalista haver chamado ,de "heróis", os habitantes da "casa" onde a Globo confina os "Big Brothers".Penso que ele usou a palavra de forma coloquial (não como adjetivo), uma vez que hoje se diz "Brother ", como se dissesse"Cara, Amigo...Mas essa fala gerou um interessante texto, acompanhado de imagens, dos anônimos que cuidam dos demais, em especial dos carentes e necessitados, das víitimas situacionais.

Minha amiga é extremamente sensível, até por haver exercido a profissão de Assistente no INAMPS, hoje extinto, onde atuei também como psicóloga.Ali, vimos a cara do povo brasileiro sofrido, doente em todos os sentidos da palavra, buscar ajuda, assistência, conforto.,E fizemos tudo que podíamos, bem sei,mas sempre por sentir que era aquilo mesmo que deveríamos fazer, não para receber elogios ou promoções que sequer existiam (a esperada "progressão funcional", um mito.Melhor;assim , ali trabalhavam os que realmente tinham a vocação para a relação de ajuda).Agradeço o envio precioso, passível de muitas reflexões, que repassarei.

Certamente, a expressão "heróis" usada pelo jornalista, tinha uma conotação de outro adjetivo:resilientes, por exemplo, por resistirem ao confinamento.No entanto, "Herói",desde os tempos antigos, tem mesmo uma amplitude maior, bem no limite entre os deuses e os humanos, os semideuses mitológicos, as pessoas que na História ou na história de vida, deram seu exemplo humanitário ,de cxoragem ou militância.
Penso que vale a pena ver o exemplo das pessoas e entidades mostradas nesse PPS, quais os membros dos "Médicos sem Fronteiras".

Quando coordenávamos , no Hospital Júlia Kubtischeck, em Belo Horizonte , o PAISCA (Programa de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente), houve o Congresso Internacional "L'Espoir sen Frontiers"(Esperança Sem Fronteiras".Havia suiços, africanos,pessoas que se ofereciam pelo BEM-ESTAR das pessoas.Uma deputada de Angola veio pedir pelas crianças, órfãs da guerra civil e muitas mutilidadas pelas minas.Encaminhei-a ao então Presidente da República, Itamar Cautiero Franco,com uma carta, pois quando era professora e jornalista em Juiz de Fora e ele um jovem Prefeito, ao ler minhas reportagens sobre o precário estado do Grupo Escolar Estadual Professor José Freire (um exemplo:paredes de pano, entre as salas de aula,funcionando precariamente na Paróquia do Bairro Industrial, porque o prédio original estava se desmanchando: lecionávamos e caía reboco em nossas cabeças e das crianças).Ele então,apesar do Grupo Escolar ser estadual, mandou ,pela Prefeitura ,três prédios pré- fabricados,lindos,de madeira, para atender à demanda,serem instalados no terreno.. .
Jamais esqueci esse gesto.Tempos depois, recebi pelo Correio uma voto de louvor da Cãmara Municipal, pela minha "coragem".Fiquei pasma.Os vereadores, Claudio Victor Renaut,e Pedro Nagib Nasser, com quem eu jamais conversara, espantaram-se porque eu, funcionária estadual, à época, ousara afrontar o Status Quo da Ditadura denunciando as péssimas condições da escola onde lecionava.

Não foi um ato de coragem de uma jovem repórter, creio ,mas de solidariedade e confraternidade para com os pequenos alunos, as colegas professoras e a instituição escolar."Você arriscou-se a ser presa, disseram-me os intectuais e Poetas no NUME (Núcleo Mineiro de Escritores, aoi qual eu pertencia e que freqüentara diariamente ).Ora, pensei, que coisa!" Para ser justo e buscar o Bem, nunca é preciso necessariamente raciocinar, usar estratégias para agir : basta olhar o Outro e fazer.E sempre acredito que nós, autores, temos a palavrarma,a palavramor, que tanto encantaram o Poeta Plynio Sgarbi quando as escrevi em uma crônica, ele próprio, um combatente do "Bom Combate" com sua verve.intigante.Escrevemos sobre crianças de rua, pessoas morando a céu aberto...E,como nós, muitos escritores e poetas podem e devem-o que para muitos é uma profissão de fé"combater o bom combate-.

Nesse cito Congresso "Esperança Sem Fronteiras" (*) (o Presidente Mundial era o jornalista africano Monsieur Sokeng, que levou versos meus sobre a infância e a adolescência, para publicar em seu jornal), foi passado um abaixo assinado pelas mulheres estupradas nas guerras étinicas, e falou-se, sobretudo, da obtenção da paz intrafamiliar, que os africanos chamavam de Bem Estar (de la couple- a célula mater de qualquer situação pacífica ou não, será sempre o casal, que gera sua família nuclear e de cuja educação, saem os cidadãos de um país, sua atitude perante os semelhantes, seu respeito ou descaso).O papel precioso da ed ucação escolar jamais deve ser esquecido, mas aos pais não devem escolar esse papel completamente aos professores.Da matriz, as raízes hão de se tornar benéficas ,fortes, reprodutoras de bons costumes e cultura.
Na adolescência , escrevi aquele poemeto já transformado em PPS e que corre pela Internet, muito simples, quase um confiteor:"A paz é meu bem Maior".E espero, assim será para sempre.

Convoco todos os Poetas e autores a exercerem seu livre arbítrio em prol da PAZ e da SOLIDARIEDADE

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Embaixadora Universal da Paz, (Cercle de les Ambassadeurs de la Paiux, Genebra, Suiça),Poeta Honoris causa pelo Clube Brasileiro de Língua Portuguesa,para oito Países lusófonos., Cônsul Z-C de Poetas del Mundo, Vice-Presidente do imersão latina, Diretora regional do InBrasCi em Belo Horizonte, MG.

O recado da Mariinha:

From: Maria de Jesus Fortuna Lima
Date: 09/02/2008 09:44
Subject: AJUDE a DIVULGAR...
To: ana.saldanha@terra.com.br

Cecéu tem razão. Vejam sua reflexão a cerca do conteúdo deste arquivo.

Bjos

Mariinha


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