sexta-feira, 28 de março de 2014
Antologia Grito de Mulher.Em várias partes do mundo, em especial na A méric a Latina, mulheres participaram do mega evento mundial de mesmo o nome, as mulheres manifestando-se pela Palavra.Em Belo Horizonte-MG, Brasil, mas ações foram coordenadas por Tânia Diniz, editora de Mural Mulheres Emergentes , poeta-haikaista e ativista cultural.-que convidou-me e aceitei, honrada e alegre por essa inclusão.
Fui convidada e estou na antologia com esse desenho e um poema, mais outro .
C ongratulações a todos os organzadores e meu grande abraço, agradecendo sempre.
Clevane Pessoa
http://antologiagritodemujer.blogspot.com.br/2014/03/poemas-grito-de-mulher-2014-belo.html
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Poemas Grito de Mulher 2014 Belo Horizonte Brazil
Posted on 23:03 by Mujeres Poetas Internacional
Poemas do festival Grito de Mulher 2014 Belo Horizonte Brazil, pelo Tânia Diniz do Mulheres Emergentes – www.mulheresemergentes.com
Clevane Pessoa
A Mulher são três Mulheres...Ou mais...
Em qualquer alma feminina
estão as chaves das três fases
que a tornam completa, por ser tripla
mulher ao cubo:
uma parte sempre menina
uma , amadurecida/talvez mãe
e outra, que embora envelhecida
conserva tudo das outras duas
vividas por todas as luas
desde que vieram à luz.
Esta, vive triplamente
a cada momento
pode prestar-se aos papéis múltiplos
de todas as suas vivências
dia após dia...(...)
Tânia Diniz
Contra tabus e tradição
Contra o espécime machão
Me encontro feminina e subversiva:
Sou toda relativa!
Hora do almoço
Alarido das crianças
exigências do marido
do fogão o grito – calma!
E apressada,
vai fritando a alma.
***
Dores no peito
em cardume.
ataque de ciúme.
***
Reinos
Ter
formas de maçã
A surpresa
de textura e cor
da romã
Do caju,
sumarenta carnadura
Da goiaba de vez,
o frescor
Então,
apetitosa e nua
a fome acesa
em tua mesa,
ver, talvez,
o emergente calor
***
Maria da Penha
Exultante, engoliu o último sapo, ao molho pardo. Feito com o sangue do violento marido morto na cozinha.
Livia Tucci
À flor da pele
No princípio, ele trazia-lhe rosas, todos os dias. Depois, passou a trazer uma vez por semana. E depois, uma vez ao mês e, por fim, uma vez ao ano. Até que, um dia, ele parou. Passaram-se muitos anos e, um dia, foi ela, ainda romântica, quem deu-lhe uma rosa. Ele, por não saber mais o que fazer com uma flor, devolveu-lhe. Na manhã seguinte, mulher e rosa amanheceram despetaladas.
Pássaro maternal
O que faz esse homem chegar
com os vendavais do seu inferno,
compondo o medo na sede do meu sangue,
quando emigro as aves roucas da garganta
e perfumo-lhe a noite com a flor do mangue?
O que dorme em tua veia,
quando te atreves a beber, incólume,
a sanguinária vertente do meu sonho?
O que faz esse homem chegar,
me suplicar como um menino,
se orientar na bússola uterina,
quando chega como animal na agonia,
que lentamente expira
e suga-me o seio maternal e viperino?
O que cospes em meu ventre:
uma matilha de sementes sórdidas?
Legiões de anjos com bocas mórbidas?
Onde sou melhor, se te invento a cada dia:
quando saio trêmula pelo vidro
ou quando te enxerto em fecunda poesia?
***
France Gripp
Mulher Em Re/Visão
Mão
maçaneta
gira
abre
porta
pensamento
corpo.
*
Aqueles
olhos
sem mensagem
cartas
fora
do baralho.
*
Pé
de passagem
tua
solto
firme
leve
gostoso.
*
Ler
a linha
de suas mãos
embaraços
na tela
das coxas.
*
Pernas
Pra que te quero?
Tesoura & concha
susto em fuga
agarrada
pelo rabo.
*
Boca
doce amarga
quente
recado
frio
do corpo.
*
Solidão
é
não
afago
do corpo.
*
Beijar
adocicado
metrô
de superfície
trem bala
disparado.
Neuza Ladeira. t
Poética
No mosaico da pobreza
Na terra da agonia
O herói era de borracha
Descia pela calha nos dias de chuva
Agora confinado
Vive na vila não sai do alçapão
Na gaiola aguarda a sessão
Metálica métrica
Dançando o shogum respirando aum
Coração acelerado
A dor na cicatriz sonora
A repetição da raiva
O dedo indicador duro no rosto
O olhar tedioso
Pantanal de feras paraiberas
Pau-d´arco que flutua
***
Ela chegou de mansinho
Os cabelos brancos
A secura da pele
As rugas na face
A memória nublada
O supérfluo se foi
Um atenuante deste sacrilégio
_______________________________
Iara Abreu
Artista plástica, ilustradora, autora do projeto"Aspectos Urbanos", artes visuais e poesia, já no nono ano de existência, divulgando artes visuais na temática urbana e linguagem poética divulgando autores contemporâneos, nacionais e estrangeiros, além dos
poetas já consagrados.
Consuelo Aragão
Diretora de eventos da Associação Internacional Dos Poetas Del Mundo De MG,membro do Projeto Trilhas Da Leitura de Contagem,poetisa,jornalista e fotógrafa. Produtora de eventos.
Bianka de Andrade Silva
Natural de Desterro de Entre Rios – Minas Gerais – Brasil. É graduada em Letras, mestranda em Teoria da Literatura e professora da FALE/UFMG pelo programa Capes/Demanda Social de formação docente. Seu primeiro livro de poesia é Desejada Dor (Anome Livros/Brasil), 2013. Excrementos (Apenas Livros/Portugal), também de poesia, e A Preciosidade da Obscurescência (Anome Livros/Brasil), livro de ensaios, estão no prelo.
Angela Togeiro
Nasceu em Volta Redonda/RJ, reside em Belo Horizonte,MG. Vasto currículo acadêmico na área administrativa (graduação e pós-graduação), Pertence a diversas entidades Culturais dentre elas, AMULMIG/BH, APPERJ/RJ,Letras e Ciências de São Lourenço, Grêmio Literário – GLAN – Volta Redonda / RJ e Clube da Simpatia , Portugal. Participou do Proyecto Cultural Sur. Edição 2000, em Havana / Cuba, e em Caxambu / MG. Várias antologias nacionais e internacionais em português, francês, italiano e espanhol. Premiações em poesia, conto, crônica, trova, décima, grinalda de trovas, coroa de sonetos, poesia ilustrada, cordel e haicai, bem como livros publicados de dramaturgia, romances e contos.
sábado, 1 de março de 2014
Primer Congreso Internacional de Literatura en el Archipiélago - Gloria ...
Glória d'Ávila ,Poeta peruana, simpática, empatica com o público, brilhante, no Primer Congreso Internacional de Literatura en el Archipiélago , em sua Lengua, embora seja poliglota.
A ela, agradeço compartilhar comigo esse momento.
Clevane Pessoa-Brasil
Publicado em 28/02/2014
La actividad intelectual, del Primer Congreso Internacional de Literatura en el Archipiélago, proseguía con la intervención de la representante de la comunidad indígena del Perú, Gloria Dávila Espinoza, quien contó su particular visión cósmica, entregando en lengua Quechua, el poema que cuenta el asesinato, del "cacique de Tungasuka", José Gabriel Túpac Amaru, descuartizado por cuatro caballos. Autora de "Danza de la noche", poemario ofrecido a Cesar Vallejos Vallerio y escrito en su tumba en París el año 2009 y publicado el 2010. Además presenta sus libros "Hijo de Gregor Samsa" y "La casa del demonio", donde la autora, se adentra en la narración de cuentos, mitos y leyendas de la cosmogonía andina peruana.
http://www.youtube.com/
Museologia & Conservação: Versão digital de 'Conceitos-chave da Museologia'e...
Museologia & Conservação: Versão digital de 'Conceitos-chave da Museologia'e...: Foto:Luiz Fernando Mizukami (SISEM-SP) Já está disponível para download no site do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância liga...
http://museologiaeconservacao.blogspot.com.br/2014/02/versao-digital-de-conceitos-chave-da.html
http://museologiaeconservacao.blogspot.com.br/2014/02/versao-digital-de-conceitos-chave-da.html
Lua de Coxilha-Poema de Alma Welt, musicalizado
http://youtu.be/I1ITW8ESBAc
Lúcia Welt mantém a memória afetiva e poetica de sua mana, também Poeta, ALMA WELT.O que semrpe comove-me.
Vale a pena ouvir a musicalização deste poema.
Clevane Pessoa
Belo Horizonte-mG-Brasil.
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