Os aldravistas deram-me a chave para abrir as portas de Mariana,cidade primaz de Minas Gerais .Abri a do coração para eles.Hoje, amigos sinceros e verdadeiros.
Aqui, poemas em sua homenagem:
na madrugada de 15/09/2007 (Do novo livro em construção, Portas, Portais e Porteiras )
Porta & Aldrava(Para Gabriel Bicalho, diretor do jornal Aldrava, que sabe bater à porta da Poiesis)
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
A Aldrava crava sons cravos na espess ura da porta.
Sons agudos, sons c avos na tessit ura da aorta-a veia maior,
a que acompanha a sonância da sístoleda diástole
e mesmo da extra-sístole-aquela a mais.
Ansiedade dedesconhecer quem virá atender e de que forma será tratado, destratado,
esperadoou expulso - seja anjo ou demo
pura demonstraçãode que, monstro ou puto de igreja
nem sempre, por detrás da porta*
estará aquela pessoa que se deseja.
A porta é uma aorta que conduz o medo do degredo
e a esperança sem limitações.
A aldrava é uma vaga espécie de sino
com muitas formas diversas.
Há quem bata de qualquer maneira.
Há quem tenha aprendido a bater e acalmar a ansiedade.
E alguns sabem quando ir embora,sem demora,por pura precaução.
E muitos, fogem em diparada por medo de assombração.
A aldrava, impávida, estática,somente entra em ação
se a toca qualquer mão...Enfrenta o tempo impassívele não decodificável.E per/dura,
dura guardiã, século após século. na madrugada de 15/09/2007(Da série, Portas e Portais)
Portas e Portais(Para Déia Leal- Andréia Donadon Leal-cujos olhos de pintar e as mãos de vi/ver, sabem das diferenças)
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Nunca se sabe o há que atrás de uma porta,
se um Príncipe Encantado, se a Moura Torta,
se a vida continua ou se a Morte já entrou.
A expectativa faz o coração galopar,
corcel de ventania, salamandra de fogo
-ser bem ou mal recebidos, que importa
se todos os dias, a soleira não se lava,
mas se for lavada, a mesma entrada será?
Atrás da porta, uma mesa posta,
uma mala feita,o falso carinho, a afeição genuína...
Bater, campainha ou aldrava,
com os nós dos dedos,
avisar da chegada, no momento preciso.
Chegar e abrir,
um ato de coragem desapercebido e necessário,
no cotidiano dos vivos, sinais...
*Aos que partem para a outra dimensão, portais...
em 15/09/2007, Madrugada (1:45h)
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Porta & Aldrava(Para Gabriel Bicalho, diretor do jornal Aldrava, que sabe bater à porta da Poiesis)
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
A Aldrava crava sons cravos na espess ura da porta.
Sons agudos, sons c avos na tessit ura da aorta
-a veia maior,
a que acompanha a sonância da sístole da diástole
e mesmo da extra-sístole
-aquela a mais.
Ansiedade de desconhecer
quem virá atender e de que forma será tratado,
destratado,
esperado ou expulso
- seja anjo ou demo
pura demonstração de que, monstro ou puto de igreja
nem sempre, por detrás da porta*
estará aquela pessoa que se deseja.
A porta é uma aorta
que conduz o medo
do degredo
e a esperança sem limitações.
A aldrava é uma vaga espécie de sino
com muitas formas diversas.
Há quem bata de qualquer maneira.
Há quem tenha aprendido a bater
e acalmar a ansiedade.
E alguns sabem quando ir embora,
sem demora,por pura precaução.
E muitos, fogem em diparada
por medo de assombração.
A aldrava, impávida, estática,
somente entra em ação
se a toca qualquer mão...
Enfrenta o tempo impassíve
le não decodificável.
E per/dura,
dura guardiã,
século após século.
Na madrugada de 15/09/2007(Da série, Portas e Portais)
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