quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Poema para Melissa Patiño
Poema para Melissa Patiño
Autor: Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Quantos pés medem o caminho quadrado da cela?
Quantas medidas medem esses pés femininos
antes quase pele de pêssegos,
agora quase secos, quem sabe,
a medir o tamanho desse cárcere?
Vinte anos de idade tem a poetisa
de olhos despetalados.
_Menina- borboleta, que nesse agora,
não pode mais voar...
As palavras esperam em sua garganta rouca
e escreve com mãos nuas nas paredes
e em qualquer coisa onde possa escrever versos
de temor e solidão expressos em um diário recheado
das perplexidades dos que são muito jovens.
A juventude necessita dançar e deixar
que a paixão desenhe filigranas em seus corpos inquietos.
Hienas riem fora da cela.
O sol também.
Ela não sente o perfume das flores,
porém o imagina.
-És uma livre pensadora
e também uma Poetisa.
-Poetas, Liberdade para Melissa.
Liberdade para Melissa.
Porém , porque és Poeta, menina,
podes voejar,
e não é possível fuzilarem as palavras de teus versos.
A erva-doce de teu prenome,
lentamente queima
na chama votiva de tua alma
-e dede o cárcere, aí, nos chega até aqui,
qual aromática chuva de esperanças...
Fica em Paz!
L*I*B*E*R*D*A*D*E P*A*R*A M*EL*I*S*S*A P*A*T*I*Ñ*O!
N:A Jovem poeta já está em liberdade.
Clevane Pessoa
Embaixadora Universal da paz-Cercle de Les Ambassadeurs Univ.de La Paix-Belo Horioznte, MG
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