sábado, 23 de maio de 2009

Re-In-sacando poesia- rememória-Projeto Pão e Poesia, de Diovvani MendonçaPremiação no mídia livre, do MINC. .









Participei de algumas edições do re-In-Sacando poesia , a convite de Rogério Salgado, poeta que é seu editor.
Da segunda vez, ilustrei a edição,a bico de penas convidei um amigo, o advogado Fernando Morandi e outros poetas-inclusive meu editor e velho amigo o poeta Kiko Consulin (*).Usei uns poemas dos Anos 60, sobre a metáfora Pão e Poesia.

Noutro dia, conversava com Diovvani Mendonça, autor do projeto Pão & Poesia , que oferece sacos de pão coloridos, com arte e poemas, sobre esses meus mini-poemas da juventude.Ele disse que gostaria de vê-los.

Contei-lhe que antes de serem publicados nos Saquinhos de Poesia , em edição cooperada, eu fizera cards , à mão e depois a então adolescente Relva Caroline, criara cartões e marcadores de livros que eu usava para divulgar meu consultório.

Como divulguei seu concurso de poemas , mas não perdi a data limite pata o envio de poemas, ele, generosamente, convidou-me a participar de uma sacola.Aguardo Espero com prazer:gosto de estar onde a beleza faz ninhal.De uma fraternidade sem tamanho, Diovvani, um ótimo poeta,já mandou um motoboy aqui em casa, para doar os mesmos ao Sementes de Poesia-edição das Mães - no qual fui homenageada pela Diretora do MUNAP, Regina Mello.E além dos coloridos, enviou os branquinhos, menores, com três sementes de moringa -a semente que limpa água suja e é usada como filtro, no sertão- e onde há um presente adicional:seu belo poema ZIAR (leia de trás pata frente).

Para o Paz e Poesia de domingo passado (17/05/2009), novamente enviou aqui um motoboy com setecentas unidades , que somei a umas sessenta, sobradas da primeira leva.O certo é que essas embalagens que podem acondicionar presentes e pão, foram muito úteis e versáteis, pois delas, conforme a dobradura ou o desdobramento lateral, serviram para embrulhar livros grandes e pequenos e revistas, qual a PLURAL da Oficina (Apperj), a Estalo (Belo Horizonte)e outras mais.

A nossa mascote, uma Pomba da Paz estilizada, idealizada e confeccionada pelo poeta Antonio Dayrell,foi oferecida aos amantes e praticantes da Paz , na AMI(Associação Mineira de Imprensa) e ele é um deles.

Hoje, Diovvani ligou-me , feliz , porque seu projeto alcançou um merecido primeiríssimo lugar na seletiva do MINC (Ministério da Cultura) ,"Mídia Livre".Exultei, pois passamos hora ao telefone a falar sobre seus muitos projetos altruísticos e culturais.Esse o pretexto dessa postagem.

E para convidar vocês para amanhã, no café Khalua, onde Dionnavi Mendonça vai se apresentar (veja a página imediatamente anterior, sobre a festa em celebração ao Dia Nacional do Café, organizado por Brenda Mars).

Na foto, pilhas de livros para distribução no Poesia e Paz , embrulhados nos saquinhos (nosso mutirão para embalá-los foi na sala do presidente da AMI-Wilson Miranda-invadida por versos , poetas e livros.Fizeram parte dessa ação:a artista e poeta visual Iara Abreu, a Poeta Fátima Sampaio e sua filha Ana Luisa,a jornalista e poeta Brenda Marques Pena, o jornalista Domingos que ali fora visitar o amigo e nos ajudou -e eu, Clevane pessoa.

Ao Diovvani, votos de todo sucesso possível, e o regosijo, pois bem sei que a verba do Prêmio servirá para alimentar sues muitos planos e projetos.E, de presente, esses meu versinhos prometidos, que fizeram também parte do Projeto PPP (Projeto Poesia no Pano), em S.Luiz, Maranhão,onde morei nos Anos 80 - quando eu escrevia e desenhava em tecido, meus poemas.



Clevane Pessoa, Diretora Regional do inBrasCi,Vice-Presidente do IMEL e pesquisadora do MUNAP.

As fotos das páginas ficaram sem nitidez, depois consultarei as minhas páginas, mas aí vão alguns dos meus simples versos, publicados no Re-Insacando poesia do Rogério , quão simples é o sal, a água, o fermento a farinha que se tranformam nesse antigo alimento da humanidade:

A Poesia é cor/ação
fermenta na alma
e se faz pão...

Outro:

O pão da Poesia
a Poesia do pão:
o fermento, à revelia, o faz crescer, ou não
-depende do dia, depende da mão...


Clevane Pessoa de Araújo Lopes

(*) Kiko Konsulin, acaba de editar meu livro em homenagem a Aroldo Pereira, e vou lançá-lo também no Psiu Poético, de Montes Claros.Uma primorosa edição, segundo penso, mas também os editores Gabriel Bicalho e Wilmar Silva-que sabem bem o que dizem.

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