segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Alain de Paula:"À margem da Iluminação"



Imagem:nácar.O que a concha tem dentro de si.

Alain de Paula possui uma espiritualidade que atona à sua pele de Poeta.Isso reflete-se em sua verve e sempre recebo dele uns poemas que remetem à reflexão.Digo que é um menino passarinho:cantante, em busca de.Seu livro a ser publicado em breve, do qual fiz a revisão, está nessas esferas de paz e luz que tanto precisamos no cotidiano às vezes assutador,que independe de nossos desejos de paz.
Mineiro,mora nos Estados Unidos há um mbom tempo.Convidou-me para revisar seu trabalho e o fiz, com prazer, mas foi bem diferente de apenas ler, revisar,imprimir, orientar.
Foi um trabalho de lado-a-lado, pelo MSN, quando ele mandava a produção e conversávamos livremente sobre ela, no processo de lapidação, o que servia a ambos como um meio de grandes torrentes de inspirações outras.
O livro se chama "à margem da iluminação.Tenho grande contentam,ento em amadrinhá-lo, ao escrever o prefácio,para quando o autor, depois da gestação em nácar, entregá-lo àluz do mundo.
E, com certeza, é nessa margem que ele contempla nasceres de sol e ocasos, a se refletir no rio de suas crenças.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Poeta Honoris causa pelo Clube Brasileiro de Língua Portuguesa,para oito países Lusófonos

Embaixadora Universal da paz(Cercle des Ambassadeurs de la Paix, Genebra, Suiça)

Com a autorização do autor, publico:


VIVO-MORTO

tudo é tão transitório
na face do corpo
que sua breve realidade
deixa-o vivo-morto

o amanhã de ontem
que lapida o hoje
nas mãos do tempo
perde de vez seu rumo

mas o talento da alma
leva o mistério a sério
e influencia o ritmo
da maioria dos passos

uma visão destemida
recusa a visita da ilusão
e expulsa de sua vida
todos seus demônios

e a caminho do crucifixo
carrega alegre sua cruz
ostentada pelo amor
que ressuscita sua luz

Alain de Paula

Nácar

Para Alain de Paula, "à margem da iluminação".

A concha esconde
num subterfúgio de defesas e cuidados
o nácar, irisdiscente substância
a ser descoberta, em jóia a se transformar,
ou apenas surpreender e encantar o olhar.

A alma, é o nácar desse corpo comum,
e apenas é descoberta
quendo se ilumina
a quintaessência do sêr...

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