Clevane Pessoa , Psicóloga
Recebo um PPS, através da amiga e escritora, poeta e também chargista Maria Fortuna, sobre o fato de um jornalista haver chamado ,de "heróis", os habitantes da "casa" onde a Globo confina os "Big Brothers".Penso que ele usou a palavra de forma coloquial (não como adjetivo), uma vez que hoje se diz "Brother ", como se dissesse"Cara, Amigo...Mas essa fala gerou um interessante texto, acompanhado de imagens, dos anônimos que cuidam dos demais, em especial dos carentes e necessitados, das víitimas situacionais.
Minha amiga é extremamente sensível, até por haver exercido a profissão de Assistente no INAMPS, hoje extinto, onde atuei também como psicóloga.Ali, vimos a cara do povo brasileiro sofrido, doente em todos os sentidos da palavra, buscar ajuda, assistência, conforto.,E fizemos tudo que podíamos, bem sei,mas sempre por sentir que era aquilo mesmo que deveríamos fazer, não para receber elogios ou promoções que sequer existiam (a esperada "progressão funcional", um mito.Melhor;assim , ali trabalhavam os que realmente tinham a vocação para a relação de ajuda).Agradeço o envio precioso, passível de muitas reflexões, que repassarei.
Certamente, a expressão "heróis" usada pelo jornalista, tinha uma conotação de outro adjetivo:resilientes, por exemplo, por resistirem ao confinamento.No entanto, "Herói",desde os tempos antigos, tem mesmo uma amplitude maior, bem no limite entre os deuses e os humanos, os semideuses mitológicos, as pessoas que na História ou na história de vida, deram seu exemplo humanitário ,de cxoragem ou militância.
Penso que vale a pena ver o exemplo das pessoas e entidades mostradas nesse PPS, quais os membros dos "Médicos sem Fronteiras".
Quando coordenávamos , no Hospital Júlia Kubtischeck, em Belo Horizonte , o PAISCA (Programa de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente), houve o Congresso Internacional "L'Espoir sen Frontiers"(Esperança Sem Fronteiras".Havia suiços, africanos,pessoas que se ofereciam pelo BEM-ESTAR das pessoas.Uma deputada de Angola veio pedir pelas crianças, órfãs da guerra civil e muitas mutilidadas pelas minas.Encaminhei-a ao então Presidente da República, Itamar Cautiero Franco,com uma carta, pois quando era professora e jornalista em Juiz de Fora e ele um jovem Prefeito, ao ler minhas reportagens sobre o precário estado do Grupo Escolar Estadual Professor José Freire (um exemplo:paredes de pano, entre as salas de aula,funcionando precariamente na Paróquia do Bairro Industrial, porque o prédio original estava se desmanchando: lecionávamos e caía reboco em nossas cabeças e das crianças).Ele então,apesar do Grupo Escolar ser estadual, mandou ,pela Prefeitura ,três prédios pré- fabricados,lindos,de madeira, para atender à demanda,serem instalados no terreno.. .
Jamais esqueci esse gesto.Tempos depois, recebi pelo Correio uma voto de louvor da Cãmara Municipal, pela minha "coragem".Fiquei pasma.Os vereadores, Claudio Victor Renaut,e Pedro Nagib Nasser, com quem eu jamais conversara, espantaram-se porque eu, funcionária estadual, à época, ousara afrontar o Status Quo da Ditadura denunciando as péssimas condições da escola onde lecionava.
Não foi um ato de coragem de uma jovem repórter, creio ,mas de solidariedade e confraternidade para com os pequenos alunos, as colegas professoras e a instituição escolar."Você arriscou-se a ser presa, disseram-me os intectuais e Poetas no NUME (Núcleo Mineiro de Escritores, aoi qual eu pertencia e que freqüentara diariamente ).Ora, pensei, que coisa!" Para ser justo e buscar o Bem, nunca é preciso necessariamente raciocinar, usar estratégias para agir : basta olhar o Outro e fazer.E sempre acredito que nós, autores, temos a palavrarma,a palavramor, que tanto encantaram o Poeta Plynio Sgarbi quando as escrevi em uma crônica, ele próprio, um combatente do "Bom Combate" com sua verve.intigante.Escrevemos sobre crianças de rua, pessoas morando a céu aberto...E,como nós, muitos escritores e poetas podem e devem-o que para muitos é uma profissão de fé"combater o bom combate-.
Nesse cito Congresso "Esperança Sem Fronteiras" (*) (o Presidente Mundial era o jornalista africano Monsieur Sokeng, que levou versos meus sobre a infância e a adolescência, para publicar em seu jornal), foi passado um abaixo assinado pelas mulheres estupradas nas guerras étinicas, e falou-se, sobretudo, da obtenção da paz intrafamiliar, que os africanos chamavam de Bem Estar (de la couple- a célula mater de qualquer situação pacífica ou não, será sempre o casal, que gera sua família nuclear e de cuja educação, saem os cidadãos de um país, sua atitude perante os semelhantes, seu respeito ou descaso).O papel precioso da ed ucação escolar jamais deve ser esquecido, mas aos pais não devem escolar esse papel completamente aos professores.Da matriz, as raízes hão de se tornar benéficas ,fortes, reprodutoras de bons costumes e cultura.
Na adolescência , escrevi aquele poemeto já transformado em PPS e que corre pela Internet, muito simples, quase um confiteor:"A paz é meu bem Maior".E espero, assim será para sempre.
Convoco todos os Poetas e autores a exercerem seu livre arbítrio em prol da PAZ e da SOLIDARIEDADE
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Embaixadora Universal da Paz, (Cercle de les Ambassadeurs de la Paiux, Genebra, Suiça),Poeta Honoris causa pelo Clube Brasileiro de Língua Portuguesa,para oito Países lusófonos., Cônsul Z-C de Poetas del Mundo, Vice-Presidente do imersão latina, Diretora regional do InBrasCi em Belo Horizonte, MG.
O recado da Mariinha:
From: Maria de Jesus Fortuna Lima
Date: 09/02/2008 09:44
Subject: AJUDE a DIVULGAR...
To: ana.saldanha@terra.com.br
Cecéu tem razão. Vejam sua reflexão a cerca do conteúdo deste arquivo.
Bjos
Mariinha
HEROIS.PPS
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